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De acordo com o estudo “Self-Care Readiness Index” da Federação Internacional de Autocuidado, o Brasil está entre os países, de um total de dez avaliados, que mais valorizam o autocuidado. Mas, embora seja reconhecido por hábitos de bem-estar, um ponto ainda desafia muitos brasileiros: a capacidade de se desconectar e cultivar momentos de desconexão.

Autocuidado é mais do que manter uma dieta equilibrada ou praticar exercícios. Trata-se de um conjunto de decisões para proteger a saúde física, mental e emocional, o que inclui, por exemplo, momentos de descanso digital. Na vida conectada de hoje, do trabalho ao lazer, quase tudo passa por telas. Essa rotina de estímulos contínuos mantém o cérebro em estado de alerta, prejudicando o sono, aumentando os níveis de estresse e reduzindo o foco. Portanto, inserir pausas sem tecnologia na rotina pode ajudar a reverter esse quadro, trazendo mais clareza mental, equilíbrio emocional e até fortalecendo vínculos sociais.

6 formas práticas de inserir a desconexão na rotina

Assim como o corpo precisa de intervalos para se recuperar de um treino, a mente também demanda períodos livres de notificações, mensagens e sobrecarga de informações. Essa pausa e desconexão possibilita que o cérebro processe melhor o que já recebeu, reduz a liberação de hormônios ligados ao estresse e favorece a criatividade. Abaixo, separamos sugestões de como você pode se desconectar e ter mais qualidade de vida.

  1. Assista a eventos culturais sem acessar a internet

    Em shows, peças de teatro ou concertos, mantenha o celular guardado do início ao fim. Foque nos detalhes: as expressões dos artistas, a reação do público, a iluminação, o som. Ao evitar filmar e postar, você vive o momento com mais intensidade e cria memórias mais nítidas.
  2. Faça refeições sem telas

    Ao comer, seja sozinho ou acompanhado, concentre-se no sabor e na textura dos alimentos. Converse com quem está à mesa, comente sobre o prato, observe o ambiente. Tudo isso pode melhorar a digestão, reforçar vínculos e ajudar a desenvolver um relacionamento mais consciente com a comida.
  3. Defina dias de uso reduzido de tecnologia

    Escolha um dia da semana para limitar o tempo de tela. Use esse tempo para visitar amigos, praticar atividades físicas ao ar livre, explorar a cidade ou descansar sem estímulos digitais. Essa prática ajuda a perceber o quanto o uso do celular é automático.
  4. Escolha hobbies que ocupem as mãos e a mente

    Atividades como cozinhar, pintar, tocar um instrumento, bordar ou cultivar plantas estimulam a criatividade, diminuem a ansiedade e proporcionam sensação de realização. O foco manual e mental ajuda a afastar a necessidade de checar notificações.
  5. Invista no período noturno de descanso digital

    Desligue aparelhos pelo menos uma hora antes de dormir. Troque a tela por um banho relaxante, leitura ou técnicas de respiração. A ausência de luz azul favorece a produção de melatonina, hormônio que regula o sono.
  6. Ative o modo “não perturbe” para trabalhar e estudar sem interrupções

Por último, silenciar notificações por blocos de tempo cria um ambiente de foco. Combine essa técnica com pausas programadas para alongar o corpo ou tomar água, evitando a sensação de urgência constante.

Estar longe das telas não significa se isolar do mundo digital

Em resumo, a desconexão e estar longe das telas não significa se isolar do mundo digital, mas decidir quando e como se conectar. É trocar a pressa por atenção e transformar minutos dispersos em tempo de qualidade. Esse movimento conversa com o conceito de JOLO (Joy of Missing Out ou a alegria de ficar de fora em português), a satisfação de não estar em todos os lugares ou eventos. Afinal, talvez a pergunta não seja “quanto tempo você passa online?”, mas “quanto você realmente vive quando está desconectado?”.


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