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Você sente um impulso de ver o celular a cada instante? Aquele scroll infinito nas redes sociais te consome horas sem que você se dê conta das horas voando? Bem-vindo à era da dopamina, um fenômeno que prende nossos cérebros em um ciclo vicioso de recompensas instantâneas, como explorado no livro “Nação Dopamina” da psiquiatra e professora da Universidade Stanford, Anna Lembke. 

A dopamina, um neurotransmissor ligado ao prazer e à recompensa, é liberada em nossos centros cerebrais a cada notificação, a cada vídeo engraçado ou interação online. Essa descarga química nos proporciona uma sensação momentânea de bem-estar, mas a que custo para a saúde mental e a capacidade de encontrar prazer no mundo real?

Um dado alarmante ilustra essa realidade. Segundo uma pesquisa da Electronics Hub, em média, a população brasileira passa 57% das suas 16 horas acordadas em frente à tela do computador ou do celular. Esse hábito coloca o Brasil como o segundo país no mundo em tempo de exposição a telas, ficando atrás apenas da África do Sul.  “Essa hiperconexão constante nos expõe a um fluxo ininterrupto de estímulos dopaminérgicos, o que, em longo prazo, pode contribuir para o desenvolvimento de transtornos ansiosos e depressivos”, comentou a psicóloga Maria Eduarda Couto ao Meu Ritual.

Mas como escapar da armadilha digital e reequilibrar a produção natural de dopamina em nosso cérebro? De acordo com a especialista, a resposta não está em uma abstinência radical, mas sim em um uso consciente e intencional da tecnologia, aliado à redescoberta de prazeres analógicos que nutrem nosso bem-estar de forma mais sustentável. 

Pensando nisso, listamos três dicas para evitar excessos e danos decorrentes dessa busca incessante por dopamina digital:

  1. Defina horários para checar e-mails, redes sociais e aplicativos, permitindo que o restante do seu dia seja dedicado a experiências mais presenciais.
  2. Experimente o “detox digital” em pequenas doses diárias e em períodos mais longos nos finais de semana. A ausência de notificações pode ser libertadora.
  3. Troque o tempo de tela por atividades que nutrem: uma boa leitura, um exercício ao ar livre, um hobby ou um encontro com amigos. O prazer genuíno também existe no mundo offline.


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Foto de Laís Siqueira

Laís Siqueira

Jornalista

Jornalista e pós-graduada em Marketing, gosto de pesquisar, descobrir histórias e traduzir conceitos complexos em conteúdos que façam sentido. Sou movida pela curiosidade e pelo interesse em explorar o universo...

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