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Você já se sentiu sobrecarregado, com a mente a mil e o corpo pedindo um tempo? Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 90% da população mundial já teve estresse em algum momento da vida. No Brasil, o cenário é ainda mais preocupante: mais de 70% da população ativa sofre com o problema, seja de forma aguda ou crônica.

Embora seja uma resposta natural do corpo a situações desafiadoras, o estresse em excesso pode comprometer a saúde física e mental. Dores de cabeça, insônia, ansiedade e até problemas digestivos estão entre os sintomas mais comuns. A psicóloga Alessandra Alencar (CRP 02/16419) destaca que não é preciso esperar o esgotamento para buscar ajuda. “Não há soluções mágicas, mas existem caminhos possíveis para se acolher e melhorar o bem-estar”, afirma. Pensando nisso, separamos estratégias para lidar com o estresse no dia a dia.

1. Trabalhe com o corpo para liberar tensão

O corpo reage aos efeitos do estresse e pode ser usado como ferramenta para amenizá-lo. “Dar um grito, extravasar fisicamente, parar por alguns minutos, fechar os olhos, respirar profundamente ou fazer alongamentos ajuda a distensionar os músculos e acalmar a mente”, orienta Alessandra. Essas pausas ajudam a interromper o ciclo de sobrecarga e trazem uma sensação de alívio. 

2. Verbalize o que está sentindo para organizar emoções

Colocar sentimentos em palavras é uma das melhores formas mais de entender e administrar o estresse. “Dar nome ao que está sentindo pode trazer uma compreensão sem julgamentos”, explica a psicóloga. Isso pode ser feito durante a terapia ou até sozinho, em voz alta ou por escrito. Frases como “já estou dando o meu máximo”, “estou me cobrando demais” ou “preciso trabalhar menos” ajudam a reconhecer limites e ajustar expectativas.

3. Mantenha-se em movimento para evitar acúmulo de tensão

O estresse tende a se fixar no corpo e, se não for liberado, pode gerar dores, fadiga e adoecimento. Por isso, manter uma rotina de exercícios físicos é fundamental. “Podemos considerar dança, natação, caminhada, corrida, academia, bicicleta ou uma atividade de luta. Movimentar o corpo ajuda a reduzir o estresse”, afirma.

Além dos benefícios físicos, o movimento promove liberação de endorfina, neurotransmissor que melhora o humor e ajuda na sensação de bem-estar. 

4. Estabeleça limites claros entre trabalho e vida pessoal

Definir horários, criar rituais de transição entre o expediente e o lazer, assim como dedicar tempo a hobbies e a leitura são orientações para manter o equilíbrio e reduzir a tensão. “Há quem chegue em casa e continue resolvendo as mesmas questões, sem separar o que é momento de descanso ou de estar com a família”, alerta Alessandra.

5. Busque ajuda profissional antes de chegar ao limite

Por fim, a terapia não deve ser vista como recurso apenas para crises. “Muitas pessoas deveriam fazer terapia não só por questões voltadas para o estresse, mas principalmente por autoconhecimento. A psicoterapia não está a serviço apenas para as pessoas em situações-limite, mas de forma preventiva e estrutural do cuidado psicológico”, explica.

Ela destaca que é importante observar quando o estresse começa a interferir inclusive no funcionamento diário, trazendo problemas nos relacionamentos ou sintomas físicos como insônia, fadiga, dores no corpo, alterações de apetite e crises de ansiedade.

“O espaço terapêutico oferece uma escuta segura, onde a pessoa pode falar o que pensa e sente, e isso ajuda na reorganização emocional. Com o tempo, é possível aprender a se autorregular, desenvolver resiliência e reconectar suas expectativas com seu propósito de vida”, completa Alessandra.


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Foto de Laís Siqueira

Laís Siqueira

Jornalista

Jornalista e pós-graduada em Marketing, gosto de pesquisar, descobrir histórias e traduzir conceitos complexos em conteúdos que façam sentido. Sou movida pela curiosidade e pelo interesse em explorar o universo...
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