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Aquela unha que sempre quebra, a que ficou amarelada após o último esmalte ou as manchinhas brancas que apareceram do nada. O que pode parecer apenas um problema estético muitas vezes carrega informações sobre o que ocorre dentro do organismo. As unhas são formadas principalmente por queratina, a mesma proteína presente nos cabelos. E assim como os fios podem ficar opacos quando algo não vai bem no organismo, as unhas também reagem a mudanças internas. 

Unhas que quebram facilmente podem indicar desde ressecamento até deficiências nutricionais mais sérias. Estudos dermatológicos apontam a falta de biotina (vitamina B7) e ferro como as causas mais frequentes dessa fragilidade. O hipotireoidismo também pode se manifestar através de unhas quebradiças, já que quando a tireoide não funciona adequadamente, todo o metabolismo fica comprometido. 

Outros fatores incluem exposição constante à água, produtos químicos agressivos e até predisposição genética. Se o problema for recorrente, pode caracterizar a Síndrome das Unhas Frágeis, uma condição que as enfraquece a ponto de impactar a qualidade de vida, tornando as atividades simples desconfortáveis.

Já as unhas mais grossas e amareladas têm diversas origens. O envelhecimento natural pode deixá-las mais espessas e com tonalidade amarelada, assim como fatores genéticos. Infecções fúngicas também alteram a pigmentação, deixando as unhas amareladas ou até esverdeadas. Em fumantes, é comum observar essa coloração nos dedos que seguram o cigarro: o polegar e indicador.

Aquelas manchinhas brancas que aparecem sem aviso são frequentemente resultado do uso contínuo de esmaltes sem intervalos para recuperação, causando desidratação da unha. Também podem ser uma característica natural de algumas pessoas ou consequência de pequenas bolhas de ar que se formam sob a superfície.

Quando se preocupar com a saúde das unhas?

Mas quando se preocupar de verdade? Nem toda mudança nas unhas é motivo de alarme. Usar produtos químicos agressivos, esmaltes em excesso ou esquecer de hidratar as mãos pode causar alterações temporárias e reversíveis. O sinal de alerta vermelho deve acender quando as mudanças persistem por semanas, vêm acompanhadas de dor, inchaço ou interferem nas atividades diárias. 

Nesses casos, um dermatologista pode fazer a avaliação adequada e, se necessário, solicitar exames complementares. Vale lembrar que muitas vezes a solução é mais simples do que imaginamos: ajustar a alimentação, usar um hidratante específico para cutículas ou apenas dar um tempo para as unhas respirarem entre uma esmaltação e outra. Ou seja, prestar atenção nos pequenos sinais que o corpo nos dá é sempre uma boa estratégia de autocuidado.


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