Se tem uma coisa que nós, mulheres, entendemos bem, é a montanha-russa de emoções e sensações que a TPM nos traz. Pra mim, essa jornada começou cedo, aos 12 anos, com um ciclo menstrual totalmente imprevisível. A falta de regularidade me deixava insegura, sem saber quando a menstruação ia chegar, o que muitas vezes atrapalhava meus planos e meu dia a dia.
Anos depois, descobri a síndrome do ovário policístico, o que trouxe consigo vários desafios, anemia, cólicas intensas e exames de sangue com taxas alteradas. Até vi esses dias que a Hailey Bieber compartilhou sobre a descoberta de cistos no ovário, mostrando que questões como as nossas são mais comuns do que imaginamos e que, sim, afetam a grande maioria das mulheres.
Depois de receber o diagnóstico, comecei uma terapia hormonal que fez toda a diferença e aliviou meus sintomas. Mas a alteração de humor ainda se faz muito presente nos meus dias. Sou naturalmente uma pessoa mais emotiva e sensível, e naqueles dias que antecedem o período menstrual, essa característica se intensifica, me tornando ainda mais chorona (quem nunca, né?!). Hoje, vivo em um processo de auto-observação e reeducação e me redescobrindo – eu, eu mesma com meu corpo – para conseguir identificar os sinais de que esse período está se aproximando, além claro de aplicativos que me ajudam a mapear cada dia do ciclo.
Nesses momentos de maior vulnerabilidade, aprendi a buscar apoio nas pessoas que amo: meus amigos, minha família e, claro, a Lola, minha bulldog que sempre está pronta para um carinho especial e um abraço quentinho. Ah! E confesso que um brigadeiro da Tia Lane também tem o seu poder terapêutico na TPM.
No final das contas, a TPM faz parte do nosso ciclo e aprender a lidar com ela é um ato de autocuidado. Busco respeitar meus limites nesses dias, priorizar atividades que me fazem bem e lembrar que essa fase é passageira. Se você também passa por isso, saiba que não está sozinha! Encontre suas próprias formas de se mimar e atravessar esses dias com mais leveza.