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A tecnologia transformou a forma como nos conectamos e vivemos, mas o uso excessivo das telas pode estar afetando nossa saúde mental de maneiras que muitas vezes não percebemos. Cada vez mais, especialistas alertam para os prejuízos invisíveis causados por esse comportamento, que vai desde a ansiedade até a sensação de isolamento. Com tantos estímulos ao nosso redor, como podemos encontrar o equilíbrio entre a conectividade e o cuidado com nossa mente?

“Nós estamos criando a geração da intolerância. Hoje é assim: cada um tem uma televisão no quarto, e aí ninguém quer trocar ideias ou aproveitar o tempo para estar junto; todo mundo fica isolado, não conversa… mesma coisa: cada um tem um banheiro, então ninguém divide nada. Então estamos cada vez mais intolerantes e com menos capacidade de nos relacionar com os outros”, disse o psiquiatra Evaristo Tostes ao Meu Ritual. Além dos males citados anteriormente, a questão da tela estar muito próxima aos olhos inibe a produção da melatonina e, consequentemente, atrapalha o sono.

A ansiedade e a depressão são as doenças que estão mais prevalentes

A ansiedade e a depressão, segundo Evaristo, são as doenças que estão mais prevalentes atualmente, já que quando a gente começa a ficar intolerante tais patologias tendem a aparecer mais. “Não posso deixar de falar do TDAH, que está relacionado à velocidade que as coisas vêm, à velocidade que a gente quer que as coisas aconteçam, que não é a velocidade natural. O homem foi feito pra viver na natureza, então tudo isso que vem e muda muito a velocidade, atrapalha muito. E o outro é o Autismo tipo 1, que é o mais leve. A pessoa vai ficando mais na dela, só conectada com o que ela quer, internet o tempo inteiro, e isso vai fazendo ela ficar menos ligada às outras pessoas”, completou o especialista.

O maior desafio é que muitas pessoas buscam o consultório de um psiquiatra esperando uma solução imediata, mas, ao ouvirem algo diferente do que gostariam, acabam não seguindo o tratamento adequado. “Todo mundo quer um remédio, mas poucos estão dispostos a mudar a atitude, a forma de encarar a vida…”, concluiu Evaristo.


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autoria

Foto de Cecília Barbi

Cecília Barbi

Jornalista

Curiosa de nascença e apaixonada pela língua portuguesa, sou jornalista com mais de 12 anos de experiência, revisora e editora do Meu Ritual. Fale comigo pelo cecilia@agenciafamily.com
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