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Quem já amou um cachorro sabe: eles viram parte da família. E quando a gente perde esse companheiro, a dor não é “só emocional”, o corpo sente também. Em alguns casos, esse luto profundo pode desencadear uma condição real, reconhecida pela medicina, chamada Síndrome do Coração Partido (ou cardiomiopatia de Takotsubo). É como se o coração, literalmente, respondesse ao baque da perda.

Essa síndrome, porém, não aparece apenas após a morte de um pet. Ela pode ser desencadeada por outras situações de forte impacto emocional, como finais de relacionamento (divórcios e separações), notícias traumáticas (diagnósticos graves ou acidentes) e momentos de estresse extremo (mudanças bruscas de vida, crises financeiras ou medo intenso). Vale dizer que um dos sintomas mais marcantes é a dor muito semelhante à de um enfarto.

Quais são os sintomas da Síndrome do Coração Partido?

A síndrome afeta principalmente mulheres e provoca sintomas como dor no peito, falta de ar, palpitações e sensação de aperto, muitas vezes confundidos com um ataque cardíaco. A diferença é que, nesse caso, o que adoece o coração não é um bloqueio nas artérias, mas um choque emocional súbito que altera o funcionamento do músculo cardíaco. Porém, na maioria dos casos, o quadro é reversível, mas não deve ser ignorado.

A perda de um pet, especialmente de um cachorro com quem se convive por anos, pode causar uma quebra profunda no cotidiano e no equilíbrio emocional. O vínculo afetivo, a rotina compartilhada, o amor incondicional: tudo isso deixa um vazio. Para o cérebro e para o corpo, essa ausência é percebida como perda familiar e o sofrimento psicológico pode desencadear reações físicas severas.

Embora o nome pareça metafórico, a Síndrome do Coração Partido é um alerta sobre como emoções intensas impactam a saúde cardiovascular e mental. Por isso, viver o luto de forma acolhida, respeitar o tempo da dor e procurar ajuda especializada quando necessário são atitudes fundamentais. Terapias, grupos de apoio e conversas com profissionais de saúde mental podem ajudar nesse processo.

Cuidar do coração, nesses momentos, é também sobre dar espaço à saudade, reconhecer a importância desse amor e se permitir elaborar a perda com compaixão. Afinal, o coração partido precisa de tempo, mas também de escuta e cuidado.


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