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A paternidade chegou para mim de um jeito único. Quando conheci a Flávia, ela já tinha a Giulia, eu peguei um avião e virei pai no desembarque. E eu queria ser uma figura maior do que um padrasto legal para ela. Por isso, fui colocando os pezinhos na piscina aos poucos: levava Giulia para o balé, cobrava estudos e até usava ela como pretexto perfeito para ir em todas as montanha-russas possíveis e imagináveis. Anos depois, a Olívia chegou, e a conexão é igualmente visceral. Giulia foi meu test-drive de paternidade, onde aprendi a conduzir uma vida, criar vínculo, responsabilidade e, invariavelmente, a deixar que ela pintasse minhas unhas e me maquiasse em todos os momentos de tédio.

Mesmo com a rotina agitada que minha carreira e meus negócios exigem, ser pai presente é uma prioridade inegociável. Não há manual que ensine essa dinâmica, esse jogo de cintura entre os compromissos profissionais e a demanda por atenção e carinho que as filhas precisam. Para mim, a distância não é desculpa para não estar perto. Viver viajando pelo Brasil, como sempre estamos em alguns dias da semana, me faz valorizar ainda mais cada momento. Às vezes, ligo para dar o “boa noite” antes de dormir, ajudo com os deveres de casa da Olívia e, sempre me desdobro para estar nas apresentações escolares ou em outros momentos especiais. O importante é criar essas pontes, mesmo quando não estou fisicamente ao lado delas.

Nos nossos tempos de lazer, a gente se joga junto em tudo: gostamos de viajar, de música (inclusive temos algumas canções em comum que viraram trilha sonora da nossa vida!) e adoramos assistir filmes em família. Quando estou em casa, faço questão de levar e buscar a Oli de todos os compromissos, assim como fiz com a Giulia (mesmo que isso inclua dar carona para dezenove adolescentes em casas diferentes).

Um dia especial ao lado da Giulia e da Olívia.

Os medos paternos, claro, são universais. Além dos óbvios, como a violência, o cuidado com a saúde, formação e etc, temos sempre a atenção redobrada com o universo digital. O que elas consomem, quais são suas redes, conteúdos e conversas. E fora isso, o equilíbrio entre o digital e o real. Da leitura do blog ao livro. Do meme ao amigo. É importante estar conectada e inserida na tecnologia, mas é fundamental o desenvolvimento humano… com outros humanos, na vida de verdade. E nisto, elas duas dão show!

E a gente segue em frente e se adaptando, com o espírito inquieto de quem busca sempre o melhor para elas, sempre com muito diálogo. E horas pesquisando o que significa a gíria “old” aplicado no meio de uma frase.

No quesito filhas, a vida foi generosa comigo. Meu propósito é continuar educando e, acima de tudo, sendo o pai que elas merecem. E para você, qual tem sido o maior aprendizado que a paternidade trouxe e nenhum livro conseguiu ensinar?

Ps* Não vale meme. 😉


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autoria

Foto de Otaviano Costa

Otaviano Costa

Comunicador e Empreendedor

Bem-humorado e cheio de energia, sou cofundador do Meu Ritual e vou trazer, de peito aberto, conversas leves, diversas e relevantes, para inspirar e provocar boas reflexões.
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