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A febre dos suplementos em formato de goma (gummies) estourou nos Estados Unidos, e os gummies de creatina estão entre os mais populares. Essa tendência ganhou força nas redes sociais, com influenciadores e marcas promovendo a praticidade e o sabor agradável desses suplementos, tornando-os uma alternativa conveniente aos tradicionais pós e cápsulas. Mas será que essa praticidade vem acompanhada de benefícios reais? 

De acordo com a nutricionista Flávia Formiga, os gummies podem, sim, ser uma alternativa prática e de rápida absorção como fonte de energia pré-exercício, sobretudo para aqueles que têm dificuldade em consumir alimentos sólidos. “Eles fornecem basicamente carboidratos simples, que elevam a glicose no sangue e podem ajudar no desempenho, principalmente em treinos mais intensos”, explica. 

Ela ressalta que o principal benefício em relação a outras fontes de carboidratos é a praticidade e a boa tolerância gástrica, um ponto importante para treinos de alto impacto ou com intervalos curtos. “Porém, os gummies não oferecem vitaminas, fibras ou outros nutrientes que lanches mais naturais forneceriam. Então, são úteis, mas não substituem uma alimentação equilibrada no dia a dia”, pontua.

Apesar da conveniência, o consumo de gummies como pré-treino exige atenção em alguns grupos específicos. “Pessoas com resistência à insulina, pré-diabetes ou diabetes devem ter cautela, já que os gummies normalmente têm alto índice glicêmico”, comenta a nutricionista. Além disso, indivíduos com histórico de compulsão por doces ou dificuldade em controlar porções podem acabar exagerando no consumo. 

Gummies oferecem calorias vazias, alerta nutricionista

Em relação à combinação com outros suplementos, como creatina e cafeína, Flávia aponta que, em geral, não há interações negativas. “Na verdade, eles podem até se complementar. A creatina funciona melhor quando combinada com uma fonte de carboidrato simples, como os gummies, já que a insulina ajuda na absorção muscular da creatina”. Sobre a cafeína, ela diz que o estimulante pode potencializar o foco e a performance quando combinado com carboidratos. Contudo, a nutricionista adverte: “o excesso de cafeína em conjunto com picos de açúcar pode gerar sintomas como taquicardia, ansiedade ou queda de energia após o treino em pessoas mais sensíveis”.

E para quem deseja emagrecer? Segundo Flávia, os gummies pré-treino não costumam ser a melhor escolha, porque oferecem calorias vazias, ou seja, energia sem saciedade ou nutrientes. Nesses casos, ela sugere optar por fontes de energia com maior valor nutricional, como uma banana, uma água de coco ou um suco de beterraba. 

Outras alternativas nutritivas para um lanche pré-treino são frutas, pão integral com geleia, tapioca com chia e mel, smoothie de fruta com aveia e açaí. “Esses alimentos fornecem energia e antioxidantes, fibras, gorduras boas e micronutrientes que ajudam na performance e na recuperação”, conclui.


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Foto de Laís Siqueira

Laís Siqueira

Jornalista

Jornalista e pós-graduada em Marketing, gosto de pesquisar, descobrir histórias e traduzir conceitos complexos em conteúdos que façam sentido. Sou movida pela curiosidade e pelo interesse em explorar o universo...
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