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Se você se envolveu com alguém (trocando mensagens, saindo juntos, fazendo planos) e essa pessoa, de repente, desapareceu sem dar justificativas, você foi vítima do ghosting. O termo deriva do inglês ghost, que significa fantasma, e descreve esse comportamento de sumir repentinamente da vida de alguém, cortando todo tipo de contato, como se a relação nunca tivesse existido.

Com a facilidade de conhecer e se relacionar com pessoas pela internet, seja em aplicativos de relacionamento ou nas redes sociais, essa situação se tornou mais comum. O problema é que, apesar de parecer uma saída fácil, o ghosting pode deixar marcas profundas. Para quem é deixado, o silêncio costuma gerar sentimentos de rejeição, confusão e culpa, além de abalar a autoestima. Sem explicações, a pessoa pode ficar presa em tentativas de entender o que aconteceu, muitas vezes assumindo uma responsabilidade que não é sua.

O impacto emocional pode ser comparado a um término inesperado, mas sem a chance de ter um fechamento. A falta de clareza dificulta o processo de seguir em frente e pode afetar a forma como a pessoa se envolve em futuras relações. E quem pratica o ghosting? Embora possa parecer que quem some sai ileso, nem sempre é assim. Algumas pessoas relatam arrependimento, desconforto e sentimento de culpa por não terem conseguido lidar com o fim de maneira mais madura. Em vez de enfrentar o conflito, optam pelo silêncio, o que, a longo prazo, também pode gerar sofrimento e repetição de padrões pouco saudáveis.

Falar sobre o ghosting ajuda a reconhecer que, por trás da tela, há pessoas reais, com sentimentos e expectativas. E que o respeito continua sendo essencial, mesmo quando o vínculo chega ao fim. Portanto, discutir o ghosting é uma forma de refletir sobre como lidamos com afeto, responsabilidade emocional e presença nas relações.


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