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Você já ouviu falar em food order? A expressão, traduzida como “ordem da refeição”, parte da ideia de que a sequência em que consumimos os alimentos pode influenciar a resposta do corpo. Montar o prato pensando na ordem dos grupos alimentares pode trazer benefícios, como ajudar no controle glicêmico (níveis de açúcar no sangue) e aumentar a sensação de saciedade.

Esse conceito vem sendo cada vez mais comentado: aparece em pesquisas de saúde e bem-estar, em consultórios de nutricionistas, em grupos de reeducação alimentar e em conversas de quem busca hábitos mais equilibrados no dia a dia.

O ideal é iniciar a refeição pelas saladas e vegetais. Alimentos como brócolis, couve-flor, espinafre, abobrinha, tomate e repolho são ricos em fibras, que ajudam a retardar a digestão dos carboidratos consumidos depois. “Isso evita picos de glicose no sangue e favorece uma liberação de energia mais gradual ao longo do dia. Além disso, as fibras contribuem para o bom funcionamento do intestino e prolongam a saciedade”, explica a nutricionista Renata Pessoa.

Na sequência, recomenda-se o consumo de proteínas, tanto de origem animal quanto vegetal. Frango, carnes magras, peixes e ovos são fontes importantes, assim como leguminosas como soja, feijão, lentilha e grão-de-bico. As proteínas auxiliam no controle da glicemia, na manutenção da massa muscular e no prolongamento da sensação de saciedade.

Food order: carboidratos devem ser consumidos por último

Os carboidratos devem ser deixados por último. Cereais integrais, como arroz integral, aveia e centeio, são mais indicados por apresentarem menor índice glicêmico, ou seja, são absorvidos de forma mais lenta pelo organismo, contribuindo para a estabilidade dos níveis de glicose. Já as versões refinadas, como arroz branco, massas tradicionais e pães feitos com farinha branca, têm absorção rápida e podem causar elevação súbita da glicemia, devendo ser consumidas com moderação.

“A adoção dessa ordem pode beneficiar quem busca controlar o peso, prevenir o diabetes tipo 2 ou melhorar a resposta do corpo à insulina”, pontua a nutricionista. Para pessoas que já convivem com essas condições, a prática tende a ajudar, inclusive, no controle dos sintomas e na redução das oscilações glicêmicas ao longo do dia.

Embora possa parecer uma mudança simples, reorganizar a sequência dos alimentos no prato é uma estratégia acessível que não exige grandes investimentos ou restrições alimentares. Diferentemente de dietas restritivas como a cetogênica, o food order pode ser implementado gradualmente, adaptando-se à rotina de cada pessoa e proporcionando benefícios mensuráveis à saúde metabólica.


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