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“Não consigo. Estou sem tempo”. Essa é, de longe, a maior justificativa de pessoas que não possuem uma rotina de atividade física. Diante disso, hoje trago um questionamento. Não sobre a justificativa em si, duvidando dela, mas sobre o ponto de vista em relação ao problema.

Os dias de hoje estão cada vez “mais curtos”. Sentimos o tempo passar num estalar de dedos. Uma avalanche de informações e responsabilidades nos atropelam do acordar ao deitar para dormir. E o intervalo do deitar ao acordar parece cada vez mais não ser suficiente. Então, como ainda inserir mais uma responsabilidade? O primeiro passo seria mudar o ponto de vista. É de dentro pra fora.

Não é “mais uma responsabilidade”. É “a responsabilidade”. A maior de todas: cuidar de si. Claro que cada um tem suas próprias demandas e seus momentos de vida (o trabalho aumentou, teve um filho, foi preciso trazer o pai ou a mãe para casa e cuidar deles, etc). Todos são importantíssimos e não podem ser descartados. Mas, para cuidar dos outros, precisamos estar bem para que ninguém precise cuidar de nós. É como a premissa da “máscara de avião”: primeiro coloque em você, depois ajude alguém. Caso contrário, ninguém sobrevive.

“Tá bem, Tui. Tudo muito fácil nesse mundo lindo que você prega. Mas como?” Minha orientação é: não subvalorize os treinos de curta duração. Comece pelos pequenos intervalos que você tem no dia, sejam de 5, 7 ou 10 minutos. Quanto for possível. Essa conta não se faz a curto prazo. É a longo.

Vamos arredondar para 10 minutos por dia. 5 vezes na semana são 50 minutos. Em 4 semanas, 200 minutos. Multiplicado por 12 meses são 2.400 minutos, o que equivale a 40 horas de atividade física por ano. Uma pessoa com 40 horas a mais de atividade física em relação a outra que nada faz tem muita ou pouca diferença? Você escolhe quem dessas duas quer ser.

Há diversas opções de apps de exercícios com diferentes durações

E mais: se você simplesmente não desistir, esses 10 minutos fatalmente aumentarão, e essa conta só trará uma diferença ainda maior. E sabe quem não deixa você mentir sobre esses simbólicos 10 minutos? Seu celular! Hoje ele mostra o tempo de navegação em cada aplicativo. Temos muitos aplicativos úteis, outros nem tanto. Mas nada deve ser mais valioso do que nossa saúde. Portanto, use-o a seu favor: há diversas opções de aplicativos de exercícios com diferentes durações.

O que acontece com quem segue esse caminho? Antes, a pessoa fazia exercício na hora que dava, quando dava. Hoje, procura o melhor horário dentro do seu dia e o blinda, tornando a rotina de exercícios inegociável. Os outros compromissos “perdem” peso diante do enorme retorno que a atividade física proporciona.

Por isso, comece pequeno. Um passo de cada vez. Coloque sobre si apenas a responsabilidade de “não parar”. No final, você vai se agradecer e as pessoas que dependem de você também. Não há gesto maior de amor do que se cuidar. Assim, você estará ainda mais apto a ajudar terceiros.

Blinde um período, e movimente-se!


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Foto de Tui Lemes

Tui Lemes

Colunista

Economista e educador físico com quase 10 anos de experiência, lidera uma das maiores boxes de CrossFit do RJ e promove o bem-estar integral, buscando autonomia e longevidade através de um estilo de vida...
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