Encontre no blog

Patrocinado

A posição adotada na hora de dormir influencia diretamente a qualidade do sono e o bem-estar geral. Pesquisas recentes têm reforçado a importância do contato físico entre parceiros, sobretudo ao dormir de conchinha. De acordo com um estudo publicado na revista científica Frontiers in Psychiatry, a posição pode prolongar em até 10% o estágio REM (Rapid Eye Movement ou movimento rápido dos olhos, em português) do sono. Essa é, inclusive, fase mais profunda e reparadora, quando ocorrem os sonhos mais intensos e o cérebro consolida as memórias do dia.

Na prática, isso significa que casais que dividem a cama podem ter um sono mais longo e reparador. A clássica “conchinha” é a posição em que um parceiro deita de lado e o outro se encaixa atrás, abraçando. Mas não precisa ser necessariamente seguir exatamente esse formato, pois os pesquisadores observaram que gestos simples, como dormir de mãos dadas ou com os pés se tocando, já são suficientes para trazer benefícios à qualidade do sono.

Os impactos positivos se estendem diretamente à saúde mental. Dormir de conchinha, segundo os autores, está associado a uma redução nos níveis de estresse, menor risco de apneia do sono e diminuição da gravidade da insônia. Esse tipo de proximidade física ajuda a aliviar tensões acumuladas ao longo do dia, refletindo-se em maior satisfação tanto com a vida quanto com o relacionamento.

Grande parte desse efeito benéfico é atribuída à liberação de oxitocina, conhecida popularmente como “hormônio do amor”. A oxitocina é produzida durante o contato físico e gera sensações de apego, confiança e segurança. Ela contribui para a diminuição da ansiedade e fortalece os laços emocionais entre os parceiros. Por isso, pequenas demonstrações de afeto antes e durante o sono podem ter um impacto profundo no bem-estar físico e emocional, transformando o momento de dormir em um reforço para a saúde do casal.


Compartilhe:

Patrocinado
Patrocinado