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Sábado à noite: música alta, drinques liberados e socialização regada a álcool até de madrugada. Domingo: ressaca, arrependimento e o dia perdido no sofá. Esse ciclo, que por décadas definiu a diversão dos jovens, está sendo questionado pela Geração Z. As coffee parties (festas do café, em português) chegaram ao Brasil propondo uma inversão: festa durante o dia, café no lugar da bebida alcoólica e todo mundo em casa cedo, sem dor de cabeça no dia seguinte.

O movimento já virou tendência nos Estados e na Espanha, e por aqui começa a conquistar adeptos de uma geração que se preocupa mais com o bem-estar. Em São Paulo, por exemplo, a Praça Pôr do Sol, localizada no Alto de Pinheiros, recebe um evento mensal do tipo. DJs tocam música ambiente, baristas preparam os drinques de café na hora e o pessoal costuma curtir o fim de tarde.

Essa nova dinâmica vai ao encontro da diminuição do consumo de álcool no país. De acordo com um levantamento do instituto de pesquisa Datafolha, realizado em abril deste ano com 1.912 entrevistados, mais da metade dos brasileiros (53%) afirmou ter reduzido o consumo de bebidas alcoólicas nos últimos 12 meses. Nesse contexto, a mudança de hábitos faz todo sentido quando se considera a rotina de quem trabalha ou estuda. Sair na quinta à noite e chegar em casa às 4h da manhã não combina muito com uma reunião às 9h da sexta. 

As coffee parties não eliminam a vida noturna

As coffee parties não vieram para eliminar a vida noturna tradicional, e sim para expandir as opções de lazer. Para uma geração que cresceu otimizando tempo e priorizando produtividade, faz todo sentido buscar diversão que não atrapalhe o dia seguinte. E você, trocaria uma sexta-feira na balada por uma tarde de sábado em uma cafeteria? Seja para experimentar ou para adotar um novo estilo de vida, a certeza de um domingo sem ressaca é um ponto a favor.


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