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Em tempos em que cada vez mais pessoas buscam qualidade de vida e se atentam aos sinais do corpo e da mente, termos como burnout, estresse e depressão deixaram de ser tabu e passaram a fazer parte das conversas do dia a dia, das redes sociais às consultas médicas. Mas, em meio a tantas informações, ainda é comum confundir os sinais. Como saber se o que você está sentindo vai além de um cansaço passageiro?

O estresse é, basicamente, a forma como nosso corpo reage a algo que nos tira do sério. Pode ser aquela apresentação importante no trabalho ou o prazo que parece impossível de cumprir. A diferença é que ele tem começo, meio e fim: aparece, causa aquela sensação de coração acelerado e tensão nos ombros, mas tende a passar quando a situação se resolve. Podemos sentir palpitações, suores, tensão muscular e até dificuldade de concentração, mas o corpo logo retorna ao equilíbrio.

O problema surge quando essa pressão não dá trégua. É aí que o burnout entra em cena: um estágio avançado do estresse crônico, diretamente relacionado ao ambiente de trabalho, descrito como uma síndrome de esgotamento emocional e físico causada por condições crônicas de estresse ocupacional. Os sintomas incluem exaustão emocional profunda e uma sensação de baixa realização profissional.

A depressão, por sua vez, é uma doença mental que afeta o humor, o pensamento e o comportamento. Embora possa ser desencadeada por fatores estressantes, ela se diferencia do burnout e do estresse por ser um transtorno persistente e muitas vezes incapacitante. Entre os sintomas, estão tristeza profunda e contínua, perda de interesse em atividades que antes eram prazerosas, alterações no sono e no apetite, sentimentos de culpa ou inutilidade, e em casos mais graves, pensamentos suicidas. A depressão não se limita ao ambiente de trabalho e pode afetar todas as áreas da vida de uma pessoa.

Burnout, estresse e depressão demandam abordagens específicas de tratamento

A identificação precoce desses sinais pode resultar em uma recuperação mais rápida e impedir um quadro que se arrasta por meses. Profissionais de saúde mental alertam que, embora os três fenômenos possam se sobrepor, cada um demanda abordagens específicas de tratamento. Se você, leitor, se identifica com algum desses quadros, não hesite em procurar um profissional de saúde.


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