Encontre no blog

Patrocinado

No dia 1º de setembro celebramos o Dia do Educador Físico, e não poderia deixar de aproveitar a data para refletir sobre o papel da atividade física na vida das pessoas. Como profissional da área, vejo diariamente as dúvidas e inseguranças de quem decide começar algo novo, e é justamente sobre isso que quero falar nesta coluna.

“Será que eu consigo? Não vou me machucar? Em quanto tempo tenho resultado?”. São inúmeras perguntas que nos fazemos antes de iniciar qualquer atividade nova que não seja do nosso domínio. Isso vale para todas as áreas. Repare como podemos manter as perguntas mudando a área. Se hoje você quiser começar um instrumento musical, questionamentos virão à mente como: “É difícil?”, “Será que vou conseguir?”, “Em quanto tempo vou tocar igual a fulano?”. Se você for para qualquer esporte com essas mesmas perguntas, as respostas também se manterão: “Pra ficar bom tem que treinar muito”, “O tempo pra ficar igual a fulano só depende da sua dedicação, mas são anos”, entre outros. O problema não está nas perguntas ou na atividade escolhida, está na frequência do que você escolher fazer.

Claro que há alguns esportes com exigência técnica maior do que outros, assim como há músicas mais simples e outras muito difíceis, como na comparação anterior. Mas nada supera a dedicação diária de aprender e melhorar. A busca é que faz a evolução. Por isso que, apesar de no esporte usarmos o corpo (e ele, em condições “atléticas”, performa melhor), não tem como uma pessoa que não seja “perfil atlético” repetir todo dia e não melhorar. Não tem como!

Começar uma atividade é entender que ela não tem fim

Portanto, o mais importante para quem quer começar uma atividade é entender que ela não tem fim. Ninguém pratica exercícios e, após tantos anos, “para por tempo realizado”. Nenhum músico, até profissional, aprende a ponto de chegar e dizer: “Já sei tudo. Agora eu paro”. No esporte, modalidades como o jiu-jítsu, que possui uma gradação por tempo, dedicação e prática, quando chega à cor preta que simboliza a última faixa, muitos dizem: “Agora é que começa a caminhada.” Sendo que, ali, levou no mínimo dez anos para chegar.

Uma vez entendido que o mais importante é saber que resultado não vem da noite para o dia, e que o outro deve ser visto apenas como inspiração, e não como comparação, o que vem de importante é evitar se colocar em alto risco lesivo, sem deixar de buscar evolução para seu momento atual de condicionamento. Logo, um acompanhamento de um professor, treinador ou mentor é sempre o ideal para essas duas questões.

No Brasil, quase 50% da população é considerada sedentária. Num país que anunciou, dias atrás, ter 213,4 milhões de habitantes, estamos falando de mais de 100 milhões sedentários. Dessa forma, incentivar, diminuir os riscos e monitorar os resultados só faz bem para quem quer sair da parte menor da população e ir para a maior, que se cuida e tem uma vida ativa. Essa motivação é o mais importante para quem está nessa fase de buscar algo para iniciar.

E, como educador físico, nesta semana que celebra a nossa profissão, deixo um convite: seja um fator de soma. Incentive!


Compartilhe:

Patrocinado

autoria

Foto de Tui Lemes

Tui Lemes

Colunista

Economista e educador físico com quase 10 anos de experiência, lidera uma das maiores boxes de CrossFit do RJ e promove o bem-estar integral, buscando autonomia e longevidade através de um estilo de vida...
Patrocinado